Nem tudo que reluz e ouro
A guerra da inteligência artificial (IA) não se limita apenas ao setor tecnológico, mas se espalha por todas as áreas da sociedade. Estamos testemunhando a construção acelerada de um novo mundo digital, que avança diante de nossos olhos sem que tenhamos plena compreensão de seu funcionamento. Essa falta de conhecimento cria uma vulnerabilidade que tem sido explorada por golpistas, principalmente em redes sociais, onde a desinformação se espalha com facilidade. Entre essas redes, o Facebook se destaca como um dos principais alvos, justamente por reunir uma grande diversidade de usuários, incluindo aqueles com menos experiência digital e sempre mais vulneráveis.
Assim como o antigo golpe do “príncipe africano“, que enviava e-mails pedindo dinheiro em troca de uma recompensa futura, os golpes na era da IA assumem formas mais sofisticadas. Um dos mais comuns é a solicitação de amizade vinda de perfis falsos, muitas vezes de pessoas que parecem muito diferentes do usuário. Em 99% dos casos, trata-se de um sistema de inteligência artificial tentando criar conexões e ganhar credibilidade para enganar mais pessoas, sempre precisamos ter em mente, que pode existir algo mais inteligente que nós para nos envolver de alguma forma antes que possamos perceber.
Um exemplo clássico disso pode ser observado nos perfis falsos de mulheres extremamente atraentes. Basta analisar suas listas de amigos para perceber um padrão: a grande maioria são homens de meia-idade que aceitaram a solicitação sem questionar a autenticidade do perfil. O ditado popular se aplica perfeitamente a esses casos: quando a oferta é boa demais para ser verdade, é muito provável que não seja real.
Informação é o bem mais precioso, conserva o que temos de valor e até nossa sanidade.