Kevin Bankston, referência em governança de IA e políticas de tecnologia, atua como Conselheiro Sênior em Governança de IA no Center for Democracy & Technology (@CenDemTech), uma organização dedicada à promoção de valores democráticos em tecnologias emergentes.
Ele acusou a inteligência artificial do Google, o Google Gemini, de ter escaneado um de seus arquivos PDF armazenados no Google Drive, o Google respondeu prontamente, afirmando que o escaneamento não ocorreu de forma automática, mas teria sido acionado pelo próprio usuário, já que essa funcionalidade está disponível.
Reflexões
Tenha Kevin Bankston exagerado ou se equivocado, mas é importante lembrar que, por trás das grandes corporações, estão seres humanos. E, como sabemos, pessoas podem ser suscetíveis a todo tipo de pensamento ou comportamento. Em um cenário hipotético, é plausível que algum funcionário do Google — ou de qualquer outra empresa tecnológica — possa tentar usar ferramentas internas para escanear arquivos armazenados em busca de informações sensíveis, como chaves privadas de Bitcoin, que dão acesso e controle sobre cryptomoedas.
Embora seja improvável que uma empresa como o Google adote políticas oficiais de espionagem de arquivos de usuários, a possibilidade de ações individuais motivadas por “criatividade” ou más intenções não pode ser ignorada. Fica o alerta: evite armazenar informações críticas, como senhas ou chaves privadas, em serviços na nuvem, independentemente da reputação ou segurança oferecida pela plataforma.
Fica a dica…