Em uma nota de esclarecimento, Bolivar Steinmetz vice presidente da Policia Federal em exercício explica o funcionamento dos trabalhos da Polícia Federal, e seu espanto com algumas autoridades de Brasilia em ficar mais assombrados em ver seus “amigos” algemados do que o delito absurdo de desvio de dinheiro público que eles Praticaram, dinheiro referente ao Ministério de Turismo destinado ao Amapá; Bolivar ainda situa a policia federal em sua situação padrão no cumprimento de seu Trabalho.
Ele fala ainda da Operação Satiagraha, que foi totalmente cancelada com objetivo de beneficiar os acusados e presos na época. A Operação Voucher prendeu vários políticos, entre eles Mario Moyses, com forte ligação a Senadora Marta Suplicy (PT).
Em um momento que o Brasil tem ambição de ocupar uma cadeira permanente na ONU, é estranho que dentro do próprio Brasil poder executivo nacional não consegue fazer seu trabalho sem ingerência do poder Legislativo.
A situação absurda do poder da Polícia Federal sendo humilhada anualmente, já que todas sua operações são invalidadas e perseguidas por políticos, além da brusca diminuição da verba para suas operações, tem levado diversos grupos de Hackers a promoverem ataques visando apoio.
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Abaixo, a carta a população e depoiso o Link de Origem:
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Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil
12/08/2011 – 18:31
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência
Link de Origem:
Nota de Esclarecimento: atuação da Polícia Federal no Brasil